Roda de Samba do segundo domingo de setembro recebeu Juliara Ghiner e Anderson Ribeiro
Com apresentações especiais a roda de samba do Cacique de Ramos deste domingo (11), contou com a impecável atuação do grupo Voz Ativa. Os sambistas crias da casa, chamam a atenção com a seleção de clássicos de compositores renomados que enriquecem a história da música brasileira e valorizam este gênero como protagonista que é.
Um dos pontos altos do evento, o solo do vocalista Andinho com sucessos consagrados na voz da Marrom – Alcione, e ganharam interpretação especial do Voz Ativa. A cena vem atraindo o público que interage do início ao fim com o grupo. Momentos que fazem o tradicional evento sair do convencional e dá o toque de leveza e distração acompanhado da enorme qualidade harmônica dos integrantes do Voz Ativa.
De Cabo Frio para Olaria, Juliara Ghiner foi convidada pela segunda vez para se apresentar no palco caciqueano. A cantora utiliza sua capacidade vocal e carisma com maestria, atributos que arrebataram a plateia composta pelo melhor público do Brasil, que a certificou como um dos novos nomes do samba que se configura para uma carreira de sucesso e comprometimento com a autenticidade do samba de raiz.
Das imediações da Penha, Anderson Ribeiro está sempre presente no Doce Refúgio. Neste fim de semana deixou sua marca mais uma vez no Templo Sagrado do Samba. Bamba de primeira linha, Anderson mantem a fidelidade ao samba de raiz, o que fortalece o patamar que este berço se reconhece e que o samba merece.
Fernando Bom Cabelo também deu o ar da graça neste domingo que encerrou a semana da independência. Em sua cartela de obras que ganharam o mundo, o artista elegeu sambas que estão na boca do povo para compor sua apresentação no Cacique.
Desta mistura de gerações e estilos, o evento contou também com apresentação da Vivi, percussionista do Voz Ativa que tem soltado literalmente a voz. Dilson Oliveira, outra cria do lugar, também brindou o público antes de fechar o evento.
O Cacique de Ramos provou nesta semana de celebrações pelo bicentenário da independência do Brasil que o aproveitamento total da força cultural da arte do samba é fonte de liberdade, de esperança. Que transforma, confirma e revigora o povo brasileiro.
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