Plantou de todos os Ramos

O Cacique de Ramos realizou no último domingo, 14/04, “Domingo de Ramos”, mais uma de sua tradicional Roda de Samba.Torneado, construído e revestido com fé o Doce Refúgio também comunga da certeza de Deus sobre todas as coisas.

Assim esse domingo mais que especial, damos as boas-vindas a Semana Santa, sendo lembrados que somos batizados em Cristo, e que especialmente nestes tempos difíceis em que a fé é desvalorizada e espezinhada devemos nos unir mais, amar mais uns aos outros e respeitar valores, credo e raças.

De uma sensibilidade inigualável, o dono dos 82 anos bem vividos, o Cacique maior Bira Presidente, aposta nessa fé e agradece a Deus por todos os tempos superados que solidificou e fortaleceu as raízes da Tamarineira Sagrada. Diante de tantas lutas, a vitória balizada na determinação, renúncia, alegrias, tristezas despontou para a gratidão de um verdadeiro homem de fé. E assim, o seu lado espiritual é alimentado, pois não é permitido deixar de erguer a mão para quem quer que seja.

Nesse sentido de vida, as portas do Cacique de Ramos se abrem para  receber novos talentos, para memorar tempos outrora em novas vozes, para celebrar a vida, o Samba e exaltar a nossa Cultura.

Os convidados dessa edição a Cuiabana Dora Rosa e o Grupo Paulista “Quem é Di Samba”, fazem parte desses roll de talentos dessa nova geração que pisaram em solo Caciqueano para pegar e levar aquele Axé da Tamarineira. Ali eles extravasaram suas habilidades musicais, transpirando em suas veias, o ritmo e suas características, que embora sejam diferentes nos levam a um só caminho – ao SAMBA.

Com a certeza que a ancestralidade nos guarda e que o nosso caminho é guiado por Deus, em passos de humildade vamos trilhando a nossa história sem desmerecer a ninguém. Desse modo, pelos últimos tempos que vivemos é importante lembrar as palavras do nosso pontífice, o Papa Francisco, nesse último domingo de Ramos – “Nos momentos de escuridão e grande tribulação, é preciso ficar calado, ter a coragem de calar, contanto que seja um calar manso e não rancoroso”

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