Majestosamente Cacique de Ramos

Atravessando a história do país, o Cacique de Ramos, a cada domingo abre as portas para receber uma gama de apaixonados por Samba que buscam no Doce Refúgio a inspiração, harmonia, força e fé. Ali todos os males são espantados ao som de antológicos hinos que marcaram épicos, tempos áureos.

 Dois grandes convidados abrilhantaram a noite Caciqueana. De grande e notável importância para a Música Popular Brasileira, batizado com o Axé da Tamarineira, Carlos Caetano, conhecido como o “Poeta da Canção”, é cantor e compositor. Sua primeira canção foi gravada pelo grupo “Fundo de Quintal”, em 1994. Daí despontou, sendo gravado por mestres como Almir Guineto, Beth Carvalho, Jorge Aragão. Revelação, Bom Gosto entre outros.

O outro ilustre convidado vem da terra da garoa. O Grupo Quintal da Vila fez a festa no “Quintal do Samba”. O público sentiu o batuque firme da Vila Maria, e respondeu em coro cada verso cantado. Eles provaram que fiel é fiel, e arrastaram os amantes, seguidores e apaixonados para o Cacique de Ramos.

“Nessa casa todo mundo é bamba, todo mundo bebe e todo mundo samba…” na linha desse verso, destacamos os bambas que pintaram pela área nesse domingo para dar aquela canja. Interprete de Samba-enredo, Clovis Pê, que, por quatro temporadas foi à voz oficial da Vila Maria. O cantor marcou o público com a sua apresentação. Tivemos o showman e saxofonista mais querido do Brasil, Chacal do Sax, que dá aquele tom fazendo o público se emocionar. Direto do Quintal do Pagodinho, Leandro D`Menor, soltou a voz. Após saudou, Alexandre Branches do Grupo Macaco Velho de Santos. Igor Neiva provou que Samba não tem idade, largou o dedo no cavaquinho e soltou a voz, para o deleite dos admiradores. Ex-The Voice e neta da respeitada Tia Gessy, Amanda Mattos… Honrou o DNA.

Ausente por compromissos com o Grupo Fundo de Quintal, Bira Presidente, deixou uma mensagem para o público e para os convidados, transmitida no telão. É uma forma revestida de respeito e carinho por todos por ali passam. É algo que o Cacique Maior, tornou como hábito em sua vida de gestor.

Fechamos mais uma ilustre e majestosa noite na casa do povo de maneira gloriosa.

Salve o Samba! Salve o Cacique de Ramos!

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