No último domingo (03) o Cacique de Ramos reorganizou sua agenda para atender a demanda de eventos. O sucesso das apresentações de seu grupo-show e as tradicionais rodas de samba da casa comandada por Bira Presidente transformou a rotina da tribo dos bambas. Mas, a Diretoria de Ouro está preparada para mais uma maratona de atividades com a Família Caciqueana.

 As rodas de samba no Doce Refúgio são famosas por contarem com muitos artistas deste gênero musical e prestigiada por grandes nomes que alcançaram o estrelado como sambistas. A diversão é garantida e o melhor público do Brasil comparece. São caravanas de todas as partes, além do povo carioca que marca ponto no Templo Sagrado da Rua Uranos todos os domingos.

Bira Presidente recebeu com alegria os sambistas que se apresentaram neste dia, boas surpresas que enobrecem o evento a cada edição. Dessa vez, o palco foi comandado pelo Grupo Nova Raiz do Samba, e teve a presença de Pedrinho da Flor, que ao participar da roda de samba relembrou seus sucessos acompanhado pelos frequentadores que mostraram o reconhecimento à sua obra. Cacique é um berço que faz parte da minha história, que agregou a minha arte e me impulsionou a seguir nesta caminhada. Estou muito grato em estar aqui mais uma vez.

Marcelo Mury e Fabiano Fubá, além de Luís Henrique e Dilson Oliveira também reforçaram a seleção de convidados deste primeiro domingo de abril, no Cacique. Estreante no palco, Kallango que é um dos mais requisitados compositores da nova geração revelou o sentimento diante desta oportunidade. “Responsabilidade, essa é palavra. Depois de tantas experiências e boas narrativas nesta estrada do samba, está é a primeira vez que piso no solo dos mestres, dos arquitetos do samba. Tenho grandes amigos e parceiros de composições, mas este momento resume tudo. A certeza do caminho escolhido e a responsa de seguir adiante”, disse o cantor.

Veterano nas rodas do Cacique, Luís Caffé conhece este espaço cultural e sabe o que o povo gosta. Feliz em estar mais uma vez neste terreiro abençoado e consagrado ao samba, declarou: Este é um momento marcante! Do período mais crítico da pandemia, fomos os últimos a retomar as atividades e agora um pouco mais confortáveis podemos viver a emoção de estar nesta casa.

A força desta cultura é o que incentiva a construção e a manutenção destas pontes de afeto que leva cada sambista ao lugar que merece. Este é o Cacique, de Ramos para o mundo!

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