Vamos Caciquear! Este é o verbo que faz dar sentido quando pisamos na quadra do Doce Refúgio, Cacique de Ramos, e sentimos aquela energia boa, ao som de um partido alto de qualidade, da melhor e mais tradicional roda de samba que existe, aos pés da Tamarineira, que abençoa a todos que por ela passam. E a cada domingo você pode caciquear conosco, pois os portões ficam sempre abertos a te acolher, sem cobrança de ingresso. A satisfação é enorme em receber pessoas vindas de todos os lugares, e que muitas vezes tem o sonho de conhecer esta casa, considerada mágica e mística por muitos.
Abrimos às 17h, ao som do Grupo Voz Ativa, levando um samba muito animado ao melhor público do Brasil, como diz Bira Presidente. E além deles, a Diretoria de Ouro e também seu Cacique maior da tribo do samba, trazem convidados especiais para se apresentarem. Neste domingo, dia 10 de novembro, Aline Ribeiro, Serginho Madureira e Bruno Sotto deram seus recados, repletos de entusiasmo e cheios de alegria, em poderem mostrar seus talentos no palco mais iluminado do samba. Tivemos o prazer de ouvir também Isaías Lucas, Vitor Souza e Coelho, trazendo canções consagradas e que fizeram e ainda fazem muita história.
A roda de samba fica ainda mais envolvente, quando o ritmo toma conta dos pés das Musas, Princesas e Rainhas da Corte. Todos ficam encantados com tanta graciosidade e ousadia no samba que elas têm.
Desde 1961, Bira Presidente vem cativando um público fiel a ele, devido à sua simplicidade e autenticidade durante todos esses anos. E como reconhecimento disso, Bira é sempre atencioso com seus fãs, nunca deixando de falar ou fotografar com cada um deles. Seja na roda de samba do Cacique ou por onde quer que passe, Bira Presidente tem a humildade de passar o seu recado a todos que o chamam.
Então, Caciquear é isso. Despojar-se do que, porventura pode estar pesado no dia a dia, e desfrutar daquilo que a vida oferece de melhor: a alegria de viver e poder compartilhar disso com os que estão ao seu redor. Noca da Portela acertou em cheio quando transformou o Cacique em verbo.
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