DOMINGÃO DO CACIQUE: RODA DE SAMBA FESTEJA A CONTINUIDADE DA MEMÓRIA CACIQUEANA

Ainda embalados pelo impacto produzido pela FliCacique, a família caciqueana se reencontrou neste domingo, 03, com a perspectiva da evolução dos conceitos do Cacique de Ramos. A tradicional Roda de Samba serviu para a confraternização do êxito da Festa Literária que aconteceu na última sexta-feira, 1º de março, aniversário do Rio de Janeiro. Entre um lance e outro dos jogos exibidos no telão, uma variedade de sambas foi executada no palco pelo grupo Segue Aí, dando acesso à padronização dos eventos do Cacique, com o recorte para o início de sua trajetória, onde o futebol e o samba foram as primeiras impressões que motivavam as reuniões dos que mais tarde se tornariam os grandes bambas do samba de raiz. Este movimento é tido como uma reformulação do samba, o surgimento e a consagração do Grupo Fundo de Quintal.

Voltando para os dias de hoje, este domingo que iniciou o calendário de março de 2024, trouxe como convidado oficial o sambista Diego Domingues, mas ainda mais conexões foram feitas durante o evento. O clima feliz possibilitou animadas resenhas e inserções extras na programação que recebeu também: Tuninho Jr, Ítalo Bezerra (filho do lendário Bezerra da Silva) e Diego Nascimento – cantor integrante da Acadêmicos do Grande Rio. Os repertórios que transitaram entre passado e presente deste gênero musical impulsionaram o melhor público do Brasil a participar, a dar sentido ao evento que é uma Roda de Samba autêntica, atraindo tanto os mais jovens quanto os mais velhos e mantendo a tradição do samba através das gerações. Além disso, cada artista que se apresentou pôde firmar suas referências e manter a diversificação que agradou à direção da casa.

Neste mês em que se festejam os 87 anos de Bira Presidente, o Cacique Maior, ele se fez presente no Doce Refúgio, como sempre, com classe, elegância e gentileza, ofertando aos admiradores e frequentadores seu caloroso discurso, dançou miudinho e se dispôs a registrar este momento com todos que solicitaram.

A apresentação da primeira princesa do bloco, Thais Ferreira, e da musa Kayza Regina, ao som do grupo Segue Aí, também marcou o evento, mostrando a intensidade e a beleza da dança do samba.

Para fechar o evento, Dilson Oliveira – locutor oficial do Cacique, que vez ou outra dá uma palinha de seus muitos talentos, interpretou alguns sambas romantizados sendo muito aplaudido. O mestre de cerimonias da roda de samba do Cacique foi incumbido de encerrar o evento e convidar a todos para o próximo domingo.

Neste dia repleto de samba e poesia, a família caciqueana celebrou a tradição, mas também a evolução dos conceitos do Cacique de Ramos. Entre risos, histórias compartilhadas e passos de dança, cada samba ecoou como uma homenagem à história e à cultura que moldaram este legado. E sob os olhares atentos de Bira Presidente, o Cacique Maior, o evento ganhou ainda mais brilho e significado. Simbolizou a continuidade dessa memória, acrescentou camadas de talento e doses de emoção no caminho para um futuro em que a música e a cultura continuarão a unir corações e mentes, em cada batida, em cada verso, em cada domingo que ainda está por vir.

Nayra Cezari

ASCOM Cacique de Ramos