Clima de Confraternização no Cacique de Ramos

Seguindo a máxima, “disciplina, amizade e família”, o Cacique de Ramos encerrou as atividades culturais do ano de 2017, com a 72◦ edição da Feijoada Caciqueana, com muito feijão e Samba. Em ritmo de confraternização o público e convidados prestigiaram uma Roda de Samba dotada de harmonia e altíssimo astral.

O Grupo Voz Ativa, abriu a programação contagiando os presentes que mesmo com a temperatura de 40 graus, a sensação térmica de 43 e os 50 de calor humano, marcaram presença maciça no Doce Refúgio para degustar e curtir o melhor ambiente da Zona Norte da Cidade Maravilhosa.

O Grupo Quinteto Cacique, assumiu o microfone as 17 horas, elevando ainda mais a galera, botando a Tribo do Samba para ferver com uma seleção dos mais lindos repertórios do Samba de Raiz.

Para celebrar a festa com júbilos, o Cacique Maior, Bira Presidente, e a sua Diretoria de Ouro, selecionou três grandes convidados como representantes do Samba em um ano esplendoroso.

Tocando o seu saxofone, o afilhado de Bira Presidente, Chacal do Sax, sacudiu os sambistas com “Trem das Onze”, “A Amizade”, “O que é o amor”, dentre outros sucessos para o deleite de todos.

O veterano e respeitado músico, poeta, cantor, compositor, escritor, sambista, produtor cultural e multifacetado, Marquinhos de Oswaldo Cruz, cantou e encantou. E no ritmo de sua música

“Geografia Popular”: Quem é bom já nasce feito/ Quem é bom não se mistura.

 Nascido e criado em Irajá, bairro do subúrbio do RJ, o sobrinho de Zeca, Juninho Thybau, provou que a vitória demora mais vem, garantindo a emoção e o sucesso de mais uma noite de Roda de Samba no Cacique de Ramos.

 Nessa festa que selava mais um ano de vitórias, não poderiam ficar de fora aquela palinha da boa. O cantor e compositor Marquinhos Lessa, da Imperatriz Leopoldinense teve a sua passagem no palco Sagrado, assim como a “Negona do Axé” – Margarete Mendes e do intérprete do Acadêmicos do Salgueiro, Tuninho Junior, que deu o tom, dando passagem para o Carnaval 2018.

Assim foi a última roda de Samba do Cacique de Ramos, com clima de encantamento fecundado das raízes da Tamarineira Sagrada que abençoou a todos com a sua força e magia e o dever cumprido, em mais um ano, honrando a Cultura e o Símbolo de Patrimônio Cultural e Imaterial do Rio de Janeiro.

Salve o Samba!

Que venha 2018!