A tradicional Roda de Samba do Cacique de Ramos, realizada no domingo, 08 de outubro, foi um verdadeiro alento para os membros e dirigentes do bloco, proporcionando um dia repleto de sentimentos profundos e superação em prol da instituição. Com a organização cuidadosa da Diretoria de Ouro, o evento, que é um ponto alto na agenda cultural da cidade, foi potencializado logo na abertura.
O público foi envolvido pela criação de uma atmosfera acolhedora e todos foram embalados pelo samba em suas mais diversas formas. A batucada ecoou em tom maior, revelando os elementos que compõem a essência única da roda de samba e suas peculiaridades, uma verdadeira manifestação artística que faz parte do cotidiano da instituição. O grupo Segura a Nêga conduziu os presentes a uma experiência intensa ao longo dos dois sets disponíveis, comandando o palco com assinatura, berço e legitimidade. Mostraram, com absoluta certeza, que ninguém “Segura a Nêga!
Em seguida, foi a vez do grupo Saona estrear no Doce Refúgio, trazendo consigo um emblema forjado pelo excelente desempenho que também conquistou o público, provando ser uma adição valiosa ao evento.
A diva Margarete Mendes também brilhou como uma das atrações da noite caciqueana, brindando o público com uma apresentação fascinante. Sua versatilidade e desenvoltura em cena causaram um impacto real em todos os que assistiram e participaram do evento. Como de costume, a cantora, única voz feminina no carro de som do desfile do bloco, demonstrou toda sua genialidade em sua apresentação. Foi impecável.
A empresária Bianca Brasil, parceira do Cacique através das lojas da marca Arezzo do Carioca Shopping, Ilha Plaza e Via Park, mais uma vez marcou presença com convidados e familiares, que vieram prestigiar a roda de samba do Doce Refúgio e assistir à apresentação da corte do carnaval do bloco.
O compositor Caixa D’agua da Portela também conferiu o evento com sua presença marcante. Apesar da alegria do Melhor Público do Brasil, o toque de nostalgia insistiu em permear os bastidores do Templo Sagrado do Samba. Mas o espetáculo deve continuar, o show não pode parar e todos têm ciência disso. Na Diretoria, um tom de despedida marcou a expressão de cada integrante, em homenagem a um dos membros mais antigos da casa. No entanto, o dever e a responsabilidade chamam, e assim se fez mais um dia no Doce Refúgio. No coração de todos ficaram as lembranças do amigo Braço e a amizade que o tempo não poderá apagar. Este será o sentimento que fortalecerá cada um deles para seguir a missão que assumiram ao lado do Cacique Maior, Bira Presidente.
A Roda de Samba deste domingo no Cacique de Ramos não foi apenas um evento musical; foi uma celebração dos laços, memórias e a perpetuação de muitas histórias e encontros.
Nayra Cezari ASCOM Cacique de Ramos