Se quiser falar de encontro com grandes sambistas, o local certo é o Cacique de Ramos. Considerado a fábrica de Sambas e de grandes talentos, a Roda de Samba, que acontece religiosamente todo o domingo é referência mundial e a persiste na luta pelo gênero.
Abrindo a programação das domingueiras de julho, os convidados especiais, Luciano Bom Cabelo e Mingo Lobo, comandaram a Roda com o Grupo Quinteto Cacique.
Considerado “talento da nova geração” o carioca da gema, cantor e compositor, Luciano Bom Cabelo, vem de uma tradicional família carioca, carnavalesca e fundadora de um dos blocos mais tradicionais do Rio de Janeiro o Bafo Da Onça, desde muito cedo já andava pelas folias da cidade de São Sebastião. Na adolescência fez partes de vários grupos de samba nos bairros que morava entre, Andaraí, Vila Isabel, Grajaú e Del Castilho.
Em sua apresentação, Luciano, apresentou um vasto repertório de sambas antológicos que foi de Donga, Noel e Cartola a Almir Guineto, Fundo de Quintal e Zeca Pagodinho.
O Diretor de Ouro, Tuninho Cabral, em nome de Bira Presidente, subiu no palco, acompanhado da Corte Caciqueana e do Time de Musas para agradecer a presença do público fiel que encanta o Cacique de Ramos todos os domingos. “Não deixem de vir, a casa é de vocês!”
O segundo convidado, o veterano, Mingo Silva, é cantor, compositor e instrumentista. Criado no bairro da Engenhoca, em Niterói (RJ), onde cresceu ouvindo sambas e serestas, Mingo, fez parte no inicio da década de 2000 da Roda Semanal do Cacique de Ramos, ao lado de Luis Claudio “Coelho”, Lula Matos, Renatinho Partideiro, Fred Camacho, Eloi, Fabiano Cesar, Marcio do Pandeiro (do Partideiros do Cacique), Marcio Wanderlei, Baiaco, Paulo Franco, entre outros.
Mingo é um dos grandes colaboradores do Samba, em seu currículo musical reúne grandes feitos, entre eles como um dos fundadores da roda de samba do Beco do Rato na Lapa, no Rio de Janeiro e do Samba da Amendoeira, em Niterói e demais projetos culturais. Atualmente, integra a roda do Samba do Trabalhador, roda semanal comandada por Moacyr Luz, no Renascença.
No Cacique de Ramos, Mingo, não fez diferente, afinal… Ele estava “em casa”, com talento musical nato, o cantor fez um passeio musical daqueles que arrepiam a pele e não deixa ninguém ficar parado.
Na canja temperada, a campeã, Joanna Nascimento e o grande intérprete Ciganerey soltaram a voz com grandes sucessos da Musica Popular Brasileira e do nosso Carnaval.
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