No domingo (01), Dia Internacional da Música, o Cacique de Ramos promoveu um evento que não se resumiu a um encontro da tríade: harmonia, melodia e ritmo dos batuques, mas uma forma potente da inspiração emanada pela raiz do bloco. O samba – letras e acordes, o povo que retorna em caravanas a cada fim de semana, os frequentadores e componentes em confraternização ao arco carnavalesco que se sobrepõe à esfera deste evento tradicional semanal, que realinha o compromisso com a instituição.
O evento marcou o início de uma agenda cheia de atividades até o final do ano, como a roda de samba acústica (11/10), o Encontro de Bambas (12/10), a coroação da nova corte do carnaval (novembro). Além das duas últimas feijoadas do calendário caciqueano.
Na construção deste dia no Doce Refúgio, no palco, o grupo D’Repente atuou como anfitrião e recebeu o cantor Duarte e Vitor Souza como convidados. Os sambistas assinalaram a roda de samba, refinando o evento com a escolha de um repertório autêntico, apresentado em sequências que embalaram o melhor público do Brasil, valorizando a música como forma de expressão e união dos povos. Além disso, a família caciqueana teve ainda a participação da corte do bloco, mostrando a beleza da dança do samba.
Para homenagear São Cosme e São Damião, cujo dia foi na quarta-feira (27/09), a diretoria do Cacique usou camisas em honra aos santos. A diretoria também representou Bira Presidente na festa do aniversário de Leila Basilio, da Ala Tamoio, que incluiu doces e um lindo bolo durante a roda de samba. Foi um dia de agradecer pela vida e pela arte, e de se preparar para os próximos desafios que virão. Um dia para dar boas-vindas a uma etapa que já nutre a ascensão positiva e motivacional desta jornada, projetando os meses que encerrarão a temporada 2023.
Nayra Cezari ASCOM Cacique de Ramos