Reconhecimento foi sancionado pela Lei 10.562/23, com destaque ao apoio do governador Cláudio Castro, valorizando o papel do Cacique na preservação do samba
O Cacique de Ramos, há mais de seis décadas, se consolidou como um dos maiores nomes do samba e da arte carioca. Sua força contribui para a preservação e a valorização das tradições do nosso povo. Com a oficialização como patrimônio histórico e cultural imaterial do Estado do Rio de Janeiro, sancionado pela Lei 10.562/23, o Cacique expressa, mais uma vez, sua gratidão às autoridades e à sociedade fluminense, que reconhecem o impacto histórico e cultural desta instituição.
Sob a liderança de Bira Presidente e a incansável missão da Diretoria de Ouro, o Cacique de Ramos segue como um “Doce Refúgio”, oferecendo àqueles que vivem o samba um espaço de acolhimento e respeito, o que fortalece sua identidade. Este título valoriza o papel essencial do bloco, que vai além do carnaval e se configura como um reduto de resistência e dignidade das nossas raízes culturais e sociais.
Em nome de Bira Presidente, da Diretoria de Ouro e de cada membro da família caciqueana, agradecemos a todos que contribuíram para essa conquista histórica. Com esta honra, renovamos nosso compromisso de seguir promovendo o samba como símbolo de pertencimento, união e valorização dos talentos que perpetuam o legado do Cacique de Ramos.
Além do recente reconhecimento como patrimônio histórico e cultural imaterial do Estado do Rio de Janeiro, sancionado pela Lei 10.562/23, o Cacique de Ramos já é consagrado como patrimônio imaterial do povo carioca desde a Lei nº 4068/2005, e sua sede foi tombada como patrimônio cultural da cidade pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Esses títulos reforçam e destacam a relevância do Cacique em diferentes esferas, consolidando seu papel essencial no cenário cultural do Rio de Janeiro e além.
“Receber esse reconhecimento do governo do Estado é uma etapa fundamental para todos nós. Em nome da família Félix do Nascimento, agradeço ao governador Cláudio Castro por engrandecer a nossa história e nossa cultura”, declarou Márcio Nascimento, gestor do Cacique de Ramos e genro de Bira Presidente, que assumiu o desafio desta administração, acompanhado de Kelly e Karla Nascimento, filhas do Presidente.
Enfatizamos o comprometimento de todos os caciqueanos, que, ao longo dos anos, se solidificam e crescem, contribuindo com a propagação desta história escrita por sambistas, artistas e admiradores. Nomes que atestam este movimento cultural com seu brilhantismo, aliados à determinação do nosso Cacique Maior, que, aos 87 anos, recebe este triunfo ao lado de sua família, a quem confia a gestão da instituição, e compartilha a alegria de ver seus amigos diretores, foliões e componentes, parceiros desta caminhada, levantando ainda mais alto a bandeira do samba e o estandarte do bloco.
Nayra Cezari
ASCOM Cacique de Ramos