Cacique de Ramos e o fortalecimento da Cultura

Após o recesso eleitoral, o Cacique de Ramos, retomou as suas atividades culturais neste domingo, 04/11, com o melhor do Samba de Raiz. De portas abertas para o público a partir das 17h, a programação contou com os embalos do Grupo Quinteto Cacique e o brilhantismo das atrações especiais Alexandre Marmita, Enzo Belmonte e Vitor Souza.

O primeiro a se apresentar para o público fiel foi o cantor, compositor e cavaquinista Niteroiense Alexandre Marmita.  O artista participou de vários projetos com grandes nomes do samba, até começar a trabalhar com o saudoso Luiz Carlos da Vila, em 2004, com quem tocou durante cinco anos. Em 2011 gravou seu primeiro CD, “Minha Filosofia”, lançado no Teatro Rival e divulgado em apresentações por Belo Horizonte, São Paulo e Natal. Em maio de 2015 fez sua primeira turnê internacional, se apresentando em La Plata e Palermo Hollywood, em Buenos Aires. Os anos de trabalho e amizade com Luiz Carlos lhe renderam uma aproximação com Moacyr Luz, o pai do Samba do Trabalhador, e em 2009 foi convidado por Moacyr para incorporar a roda de samba. Em 2016 participou da gravação do DVD “Moacyr Luz & O Samba do Trabalhador”, que também teve participações de Zeca Pagodinho, Rildo Hora e Leila Pinheiro. No mesmo ano, o projeto foi eleito como o Melhor Grupo de Samba do Brasil, na 27ª Edição do Prêmio da Música Brasileira. Em abril de 2016, Alexandre Nunes lançou seu segundo CD independente, intitulado “Marmita”, no reduto das melhores rodas de samba de Niterói, o Candongueiro.

Da nova geração, o segundo convidado Enzo Belmonte, vem sendo considerado um talento que vem despontando no cenário do samba. Com apenas 16 anos, nascido e criado no Morro do Pinto, Zona Portuária do Rio, Enzo tem feito sucesso nas rodas por onde passa. O jovem lançou pela gravadora Sony, em todas as plataformas digitais, o seu primeiro EP, intitulado “EPersonalidade do Samba”.

No palco do Cacique, o pequeno notável sambista provou que está no caminho certo. Seu repertório agitou o público.

O outro convidado é de “casa” – Vitor Souza – é músico do Grupo Fundo de Quintal e vem se dedicando a carreira de cantor. No palco do Cacique, provou mais uma vez que o Samba é uma grande vertente e que suas raízes se fortalecem com um trabalho dedicado e comprometido no meio.

O Cacique Maior, Bira Presidente, aproveitando uma folga na agenda do Grupo…deu aquela batida no seu reduto. Sempre atento a todos os detalhes o líder da Tribo do Samba, cumpriu com o seu protocolo agradecendo o público pela presença maciça e fiel. Após, recebeu, fãs e admiradores para sessão de fotos.

A canja da noite ficou por conta do integrante do Grupo Fundo de Quintal, Marcio Alexandre que relembrou clássicos da antiga, fechando com chave de ouro mais uma Roda Caciqueana.

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