Na noite do primeiro sábado de fevereiro, o mês da folia, a Marquês de Sapucaí foi palco de uma celebração emocionante: a tradicional lavagem simbólica da Passarela do Samba, que marca não apenas o início dos preparativos para o maior espetáculo da Terra, mas que neste ano também celebra os 40 anos do Sambódromo carioca e da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, o Rio Carnaval.
Neste ritual carregado de axé, integrantes de todas as agremiações do Rio de Janeiro reuniram-se para uma reverência aos ancestrais, pedindo licença para entrar com suas alegorias, fantasias e, acima de tudo, para brincar o Carnaval. A cerimônia, que contou com a presença de personalidades políticas, religiosas e artísticas do Rio de Janeiro, foi marcada pela participação especial das mães baianas das agremiações carnavalescas, representando a essência e a tradição da folia carioca.
Saudando o Exu e Iemanjá entre todos os orixás, a cerimônia transcendeu as fronteiras religiosas, trazendo um momento ecumênico repleto de orações, rezas e muita emoção. Do Cacique de Ramos, a porta-estandarte Joana Darc empunhou com galhardia o pavilhão do Doce Refúgio, enquanto representantes da Diretoria de Ouro, Sidney Machado e Ronaldo Felipe, se fizeram presentes com todo o orgulho.
A participação do Cacique de Ramos na lavagem da Marquês de Sapucaí não poderia ser completa sem a presença das musas, rainhas e representantes das alas reunidas do bloco. Entre elas, a musa Milena Gonçalves, a rainha Cassia Anastácia e a princesa Thaís Ferreira, deslumbrantes, contribuíram para tornar a lavagem ainda mais espetacular.
Os registros desse momento único foram capturados pelo diretor Márcio Lopes, que imortalizou cada detalhe desta participação, destacando o papel fundamental do Cacique de Ramos na lavagem da Marquês de Sapucaí, simbolizando a religiosidade e a integração entre todas as crenças.
O Cacique de Ramos, entre as demais agremiações, representa a democracia do Carnaval carioca, unindo o povo e a folia tanto na Marquês de Sapucaí, e muito mais, por toda a Cidade Maravilhosa. Esta participação consolida o bloco como peça essencial no evento, representando o Carnaval de Rua, ao lado de outras instituições e contribuindo para a abastecimento cultural que caracteriza a festa popular.
Neste item obrigatório do calendário carnavalesco do Rio de Janeiro, a lavagem da Marquês de Sapucaí pelas mães baianas traz a energia e consagra a força do Carnaval, e também libera a passarela para todos os foliões e componentes das agremiações, proporcionando uma experiência sagrada para as comunidades brincarem o Carnaval.
Que este Carnaval de 2024 seja, sem dúvida, o maior da história, celebrando a tradição, a diversidade e a alegria que são marcas registradas do Rio Carnaval. A toda a equipe envolvida e à Marquês de Sapucaí, nossa profunda gratidão por mais uma participação inesquecível.
NayraCezari ASCOM Cacique de Ramos