Sem exceções à regra, domingo é dia fixo da roda de samba no Cacique de Ramos. Na edição deste segundo domingo de maio, Dia das Mães, o que, no caso de 2022, aconteceu no dia (08), o Doce Refúgio de Bira Presidente dedicou a realização do evento às matriarcas do samba transformando o tradicional evento em festa para todas as representantes do amor incondicional.

O Grupo Voz Ativa abriu a roda de samba neste dia especial e tiveram a companhia de Caixa D’Água, grande compositor portelense que é também um baluarte do samba autêntico. Na sequência, a Roda de Samba Show do Cacique de Ramos, segurou o ritmo no palco do Templo Sagrado do Samba de Raiz.

A troca de experiências entre os grupos que são formados por pratas da casa mostrou a evolução necessária à produção dos eventos desta temporada. Além da sinergia entre os músicos de ambos os grupos que se adequam a proposta estabelecida em uma parceria que já se concretiza através da audaciosa iniciativa de avançar no mercado do show business, o que leva o nome da casa e destes artistas para fora dos muros da sede do bloco.

Como sempre, a casa comandada por Bira Presidente é receptiva aos sambistas que a prestigiam. Nesta edição, a programação contou com a presença de Dinny da Vila e Tico Santos. Além de Chacal do Sax. O artista, como de costume, fez uma apresentação empolgante recheada da magia de seu instrumento musical. Foi um encanto para todos.

Para fechar com mais uma dose de emoção, a Diretoria de Ouro promoveu um sorteio surpresa que agraciou três famílias. Homenageando assim, três mães escolhidas na plateia através de fotografias captadas durante o evento. Foi um momento repleto de amor e simpatia que comoveu o público. A solenidade espontânea foi capitaneada pelo líder da tribo, Bira Presidente. Na área reservada, mais comemorações para as mães caciqueanas. Bolo, salgadinhos e presentes, com direito a discurso do Presidente encerraram as celebrações que também foram extensivas ao aniversário da primogênita do Cacique Maior, Karla Marcelly, vice-presidente do bloco.

Mais um dia em que o Templo Sagrado Cacique de Ramos manteve de pé a bandeira do samba e a imponência da força construtiva e produtiva na cadeia criativa da arte e cultura do povo brasileiro.   

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