O evento foi transmitido ao vivo no canal Koé a Boa.
A alegria de viver a experiência caciqueana se manifesta a cada edição do evento, que reúne o melhor público do Brasil no Doce Refúgio, no terceiro domingo de cada mês, ao longo dos anos.
Neste domingo (17), a confraternização contou com uma programação especial, que teve início com o grupo Agita Brasil, enquanto também acontecia a abertura do buffet. Além disso, o Centro de Memória abriu as portas para receber os que prestigiaram a casa.
No palco, a atuação dos convidados encantou os visitantes, que extravasaram em harmoniosa parceria. O grupo Caxambu entrou em cena na sequência, sendo igualmente reverenciado. A produção teve ainda a participação de Santiago Serrinha.
Se ancestralidade é raiz, memória e continuidade, então cada passo que damos hoje carrega o compasso de quem veio antes. E, se a espiritualidade é potencialidade da existência do Cacique, neste domingo ela foi exaltada e cantada por Enzo Belmonte e sua banda, com máximo respeito. Foi um show! Do repertório à apresentação dos dançarinos do elenco de Enzo, a conexão foi inebriante.
Caciqueando no palco, foi a vez do momento institucional. A Diretoria de Ouro, sob a batuta do vice-presidente Márcio Nascimento e da diretora-geral Cristhian Kelly, saudou o público e abriu caminho para o estandarte e a Corte do carnaval do bloco brilharem. A presidente Karla Marcely acompanhou o espetáculo do espaço reservado anteriormente como camarote de seu pai, Bira Presidente, e que agora é seu ponto de encontro na sede do Doce Refúgio.
Encantados com a emoção das Alas Reunidas, que envolveram mais de 150 componentes no evento, os dirigentes confraternizaram com a tradicional fotografia com os artistas escalados para a segunda fase.
Gi Braz, Charles André, Dunga da Vila e Margarete Mendes participaram da festa. Entre estes, Gi Braz foi a estreante, ocupando o espaço privilegiado e sendo convidada a registrar em audiovisual sua atuação.
No espaço Bira Presidente, o casal Márcio e Kelly recebeu Marcelo Fritz, organizador do prêmio Atabaque de Ouro, para formalizar o convite ao Cacique de Ramos para participar e apadrinhar o evento de Fritz, que acontecerá na quadra da Portela no dia 7 de setembro.
A identificação da comunidade do samba elevou a autoestima caciqueana. Para além disso, os inúmeros reconhecimentos à trajetória de Bira Presidente constroem interações positivas e um amplo diálogo com sua história e com a socialização.
A Feijoada nº 141 demonstrou, mais uma vez, que o Cacique de Ramos é espaço de identidade coletiva, onde a presença do público confirma a vitalidade da tradição. A atuação da diretoria e dos convidados reforçou a legitimidade institucional deste encontro. E a emoção partilhada em cada apresentação mostrou que a força do Cacique permanece viva, reluzente, alimentando a memória de Bira Presidente e projetando sua continuidade.
