Evento também festejou os diretores aniversariantes do mês: Fernando José, Marcio Lopes, Monica Rocha e Teteu José
O dia 27 marcou o encerramento das atividades artísticas do mês de julho no Doce Refúgio, espaço que tradicionalmente dedica seus domingos à reunião da família caciqueana.
A expectativa por mais um evento de samba, sustentado pela trajetória histórica da agremiação, anunciou uma noite de alegria e animação. O grupo Caciqueando, formado por músicos residentes que dão forma sonora ao projeto, iniciou a apresentação enquanto o público ainda dividia a atenção com as partidas do Campeonato Brasileiro, exibidas no telão.
Como de costume, a Roda foi produzida sob a liderança da Diretoria de Ouro, seguindo seu ritmo natural. Um dos momentos marcantes da noite foi a apresentação da Corte do Carnaval do bloco, realizada logo no início da programação, com dois representantes carismáticos e talentosos: a Rainha Kayza Regina e o Índio Caciqueano Bruno Barão. A dança do samba, aqui, não é um ensaio, é tradição. É a conexão entre a programação semanal da instituição e seus desfiles de Carnaval.
O público, envolvido pela energia contagiante dessa fundição de cultura, confirma a identidade coletiva do Doce Refúgio como unidade familiar. Na direção, o tradicional encontro mensal de aniversariantes celebrou, neste sétimo mês de 2025, os nomes de Fernando José, Marcio Lopes, Monica Rocha e Teteu José, com os quitutes servidos pela Sabores da Kel.
Na ribalta, os artistas convidados Jorgynho Chinna e Enzo Belmonte apresentaram com fidelidade e entrega o samba autêntico que representam.
Este domingo também foi especial pela estreia de Karla Marcely como presidente do bloco, marcando a transição de bastão. Filha primogênita de Bira Presidente, ela assume o posto unindo-se à irmã mais nova, Christian Kelly, diretora-geral, e ao cunhado Marcio Nascimento, agora vice-presidente da agremiação.
Temporalidade, futuro e ancestralidade se entrelaçam em um Cacique que sustenta, em seus alicerces imateriais, a história de muitos. Qualificado como patrimônio histórico-cultural e fiel à sua carta capital.
Ao fim da noite, entre visitas ao Centro de Memória, consumo da arte e gastronomia local, e a musicalidade expressada em cada canto do Templo Sagrado Cacique de Ramos, a troca de experiências foi a oferta mútua, o que cada um leva e deixa neste espaço. É o Cacique!