Primeira edição da Feijoada do Cacique de Ramos é marcada por emoção

Quando os batedores da Polícia Militar anunciaram a chegada da Imagem Peregrina, era possível ver e sentir a força, a fé e a esperança nos olhos de cada um que ali estava para recebê-la.

A postos para recepcionar o arcebispo do Rio, Bira Presidente e a Diretoria de Ouro não esconderam a felicidade por estarem registrando mais um momento marcante nos 56 anos da história do Doce Refúgio.

O Cardeal fez a oração de São Sebastião, pedindo a todos que rezem pelas famílias e, em seguida, recebeu fiéis que viram, nesse momento, a oportunidade de fazer uma selfie.

Saboreou a feijoada junto com sua comitiva, confraternizando com todos que ali se encontravam.

Quem esteve presente também no evento foi o Padre Omar, reitor do santuário Cristo Redentor do Corcovado, um verdadeiro carioca, entusiasta do samba que, na ocasião, brindou o público cantando algumas de suas canções do “CD – PEÇO A DEUS”, além de sambas antológicos, acompanhado pelo Grupo Voz Ativa.

Em clima de pré-carnaval, a Tribo do Samba homenageou nessa edição pelos relevantes serviços prestados à Folia Carioca, o Berço do Samba, a Estácio de Sá, que, neste ano, traz como enredo para a Avenida Marquês de Sapucaí, o filho do Morro de São Carlos, o imortal Gonzaguinha.

Sob os olhares atentos do Diretor de Carnaval, Marcão, e do Diretor de Harmonia, Julinho, a vermelho e branco, contagiou a Tribo do Samba com o swing da bateria Medalha de Ouro, comandada por Mestre Chuvisco, com a ginga da rainha de bateria, Luana Bandeira e da primeira musa Leyla Barros, com o bailado do primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, José Roberto e Alcione e dos intérpretes que entoaram os sambas da agremiação.

Fechando com chave de ouro esse domingo especial, o  Grupo Quinteto Cacique, recebeu no palco, o filho da casa, Chacal do Sax, que garantiu a animação da pré-folia na Terra da Tamarineira, sacudindo os sambistas com as marchinhas  e clássicos do carnaval.

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