Cacique de Ramos: “O Samba é alta bandeira”

Um homenageado com alma e raiz do Doce Refúgio. Engajado no Samba, Sérgio Roberto Serafim, o Serginho Meriti, em 1976, gravou o seu primeiro disco, Olé do Partido Alto Samba, mas foi no Cacique de Ramos que tudo começou e que Meriti encontrou seus grandes parceiros. Conheceu Beto Sem Braço e o jovem Zeca Pagodinho, que gravou em ‘Quando eu contar’, mais conhecida como ‘Iaiá’. O primeiro álbum de Zeca Pagodinho teve 11 músicas do Meriti e quase todas estouraram.

A partir daí o cantor e compositor Serginho Meriti deslanchou para grandes composições, que foram gravadas por renomados nomes da Música Popular Brasileira.

Pelo mérito ao seu talento, Bira Presidente, concedeu ao artista como forma de reconhecimento pelos serviços prestados à Música Popular Brasileira, o Diploma Seja Sambista Também.

Considerado um dos grandes talentos da nova geração do Samba, Pedro Assad Medeiros, o Mosquito, é nascido e criado no Partido Alto. Possui uma gama de influências que passeiam por gêneros como samba-rock, o pagode romântico e a MPB. Em 2015, lançou seu primeiro CD com participações do padrinho Xande de Pilares e de Zeca Pagodinho, com quem é constantemente comparado no início da carreira.

No palco do Cacique, o sambista mostrou que além de compor possui a destreza de versar e mais uma vez marcou com seu jeito leve e o vasto conhecimento musical quando o assunto diz respeito à música popular brasileira.

Também de dotado de personalidade musical e considerado um dos talentos da nova geração, Renato da Rocinha, esbanjou maestria quando o assunto é Samba.

Muito esperado, o homenageado Serginho Meriti foi convidado pela Diretoria de Ouro de Bira Presidente para receber no palco o Tributo do Cacique de Ramos. Ausente pelos compromissos profissionais com o Grupo Fundo de Quintal, o Líder da Tribo do Samba, deixou a cargo dos seus diretores a entrega e a homenagem ao glorioso sambista, que agradeceu e se emocionou. Em seguida, arrepiou e tacou fogo na Roda, para o delírio do público.

Parceiro e amigo do homenageado, o caneta ouro, Claudemir Rastafári, também deu o seu recado no palco do Cacique de Ramos. Com aproximadamente 480 composições gravadas por artistas de peso da música popular brasileira, o artista, que coleciona sucessos, tem o dom de cantar e encantar com sua interpretação magistral.

Quem também marcou presença na Roda de Samba do Cacique de Ramos, foi o ex-futebolista, Marco Antônio Feliciano, integrante da inesquecível Seleção que conquistou a Copa de 70 e encantou o mundo com seu futebol. O amigo de longas datas da Tribo do Samba fotografou com os Diretores e agradeceu pela recepção mais uma vez.

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